Adrianinha conquista seu primeiro título pela Seleção como treinadora


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Dominante dentro das quadras e uma das jogadoras mais brilhantes do basquete feminino, Adriana Pinto Mafra, a Adrianinha, comemora seu primeiro título, desta vez como técnica da Seleção Brasileira. A atleta que foi medalhista olímpica de bronze em Sydney, em 2000, soltou o grito de campeã no comando da Seleção sub-18 feminina que disputou o campeonato Sul americano da categoria, realizado nesse mês de abril, na Argentina.

A ex-armadora que traz em seu currículo cinco participações olímpicas, títulos em Pan e Sul-Americano e inúmeros destaques no basquete brasileiro e fora do Brasil, contou aos seus 43 anos com emoção sobre a conquista.

- Você teve uma carreira impressionante no basquete. Hoje você segue na modalidade, mas agora está usando o seu talento para fazer mais historia com a seleção. O que significa esse primeiro título e esse início promissor como técnica?

Esse primeiro título é reflexo do trabalho que vem sendo feito por quem está à frente da confederação. Eles estão com um grupo de trabalho que está dando o seu melhor em prol do basquete brasileiro e esse comprometimento faz com que sejam superadas todas as dificuldades e naturalmente que venham os resultados positivos.

Tenho muito o que aprender como técnica afinal o basquete e as gerações estão muito diferentes da época que eu jogava. Sou muito grata por estar tendo a chance de ter essas experiências na seleção.

- Essa conquista demonstra um passo importante que foi dado. Porém mais do que a conquista, se trata da solidez de um grupo que terá vários desafios pela frente. Como você projeta esse futuro?

O futuro seria passo a passo e sabemos que cada vez que seguimos a frente, o desafio fica mais difícil.
Acho que devemos potencializar o que deu certo e trabalhar para melhorar o que não foi bom.
Certamente foi demonstrada uma “força de superação e vontade de vencer” desse grupo que deve ser valorizada.

- Com vaga na copa América garantida me diz como será o planejamento a partir de agora?

A Paula, Adriana e a Mônica, parte de coordenação da CBB já estão alinhando como será a preparação. Mas a ideia seria ter um tempo de maior de treinamento e desde já ir monitorando juntamente com os clubes todas as atletas da lista de convocação.

- Você faz parte de um projeto, realizado em Recife, Associação Adrianinha de Basketball. Esse trabalho vem dando continuidade a algumas ações importantes da Confederação, chamado CBB Cuida. Como você encara essa visibilidade?

Essa visibilidade é essencial para continuarmos evoluindo e abrindo portas pra atletas de outras regiões.
Sabemos a importância de termos o maior número possível de atletas convocáveis pelo Brasil todo.

Fonte: Assessoria CBB

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