Gui Santos entra na turma de 2021 do Nike Hoop Summit:


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Guilherme, 19 anos, viveu mais uma notícia importante em sua carreira. Nesta semana, o jogador do Minas Tênis Clube e da Seleção Brasileira teve seu nome lembrado no Nike Hoop Summit, evento que reúne os grandes prospectos do mundo e dos Estados Unidos para uma partida de exibição. Com a pandemia mundial da Covid-19, o evento não irá acontecer, mas Gui foi o único jogar da América Latina a ser lembrado. A convocação demonstra mais uma vez a importância dos Campeonatos Brasileiros Interclubes de Base, os CBIs, em parceria da Confederação Brasileira de Basketball e o Comitê Brasileiro de Clubes. Em junção ao trabalho dos mais de 80 clubes filiados ao basqute no CBC, os CBIs tem ajudado a revelar talentos desde 2017, no primeiro ano de parceria CBB x CBC.

A lembrança do Gui Santos no Nike Hoop Summit coroa todo o trabalho do Minas Tênis Clube, dos Campeonatos Brasileiros Interclubes de Base, do CBC, CBB, e claro, do próprio jogador. O Gui Santos joga os CBCs desde 2018, jogou também em 2020, quando já estava no adulto do Minas. Os CBIs, aliado ao grande trabalho feito pela base do Minas, trouxe desenvolvimento, intercâmbio e rodagem de quadra para o Gui, que hoje está aí, arrebentando na Liga Nacional de Basquete - explica Alex Oliveira, coordenador técnico da CBB também no CBIs.

Gui Santos no Sul-Americano sub-17, em 2019 - Divulgação/FIBA

Em 2019, com destaque, Gui Santos foi campeão Sul-Americano com a Seleção sub-17, de forma invicta, vencendo a Argentina na decisão. Em fevereiro do ano seguinte, foi chamado por Aleksandar Petrovic para a Seleção principal, para dois jogos contra  o Uruguai pelas Eliminatórias da AmeriCup. Foi bem, começou como titular e então pavimentou seu caminho para seguir na equipe nos jogos de novembro de 2020, diante de Panamá e Paraguai. Nesta temporada, Gui é um dos destaques do Minas Tênis Clube na grande campanha na Liga Nacional de Basquete.

O Brasil, por sinal, não é de hoje, é presença marcante no Nike Hoop Summit, desde o começo do evento. Passaram por lá Guilherme Giovannoni (1999), Marquinhos (2004), Hettsheimeir (2006), Raulzinho (2011), Lucas Bebê (2011), Georginho (2015), Mogi (2016), Felipe dos Anjos (2017), Yago (2018), Didi (2019) e agora Gui Santos. Destes, Marquinhos (New Orleans Hornets), Raulzinho (Philadelphia 76ers), Lucas Bebê (Toronto Raptors), Georginho (Houston Rockets) e Didi (New Orleans Pelicans) chegaram até a NBA.

Gui Santos mostrou felicidade com a lembrança para o torneio.

- Ser lembrado neste evento desse nível, internacional, que é o Hoop Summit, que leva os melhores jogadores do mundo para jogar com os melhores dos EUA na minha categoria, é algo que me deixa muito feliz. Realmente um privilégio. E mostra que todo o trabalho que está sendo feito vale a pena. Trabalho que as vezes não sabem, mas requerem coisas como ficar longe da família, sentir saudade de tudo, assim, estou feliz demais. Pena que não vai ter, mas, se tivesse, pode ter certeza que eu ia com tudo para cima dos caras (risos) - diz Gui.

Gui Santos na Liga Nacional de Basquete - Divulgação/Minas

Coordenador técnico do Minas Tênis Clube no basquete, Flávio Davis falou sobre a importância de resultados como o de Gui Santos, hoje uma realidade no basquete nacional. E do trabalho da base do Minas.

- O Minas, como um clube formador, ele pensa na formação a longo prazo, desde as categorias de base, pensando em um processo de desenvolvimento desses talentos até chegar na categoria adulta. Tivemos Léo Demétrio, Danilo Fuzaro, o próprio Raulzinho, que hoje está na NBA. O Cristiano Felício. E hoje a felicidade de estar com o Gui. É um talento. É um menino que fez esse processo de desenvolvimento em Brasília, chegou aqui para oportunizarmos esse desenvolvimento. Já tínhamos trabalhado com o pai dele lá atrás, nas categorias de base também. É uma felicidade muito grande termos esse processo de formação que não depende somente do treinamento. De periodização, conteúdo, fundamento a longos prazos. Mas precisa da competição. O jogador se faz pela competição e pelo treinamento. Que tenha as competições de qualidade, os CBIs, os LDBs, as Seleções de base. Vai gerando experiência, servir a Seleção Brasileira, Mundial e Olimpíada. Será uma satisfação grande ver, quem sabe, a seleção com jogadores que passarão pela formação do Minas, como Felício, Léo Gui, Raulzinho - explica Flávio Davis.

Presidente do Comitê Brasileiro de Clubes, Paulo Maciel também falou da trajetória de Gui Santos através dos Campeonatos Brasileiros Interclubes de Basei com a CBB.

- O CBC se orgulha muito de trajetórias como a de Guilherme Santos. Ele demonstra a força que a rede de clubes formadores de atletas tem para identificar e potencializar novos talentos no mais diversos esportes. Isso representa muito o trabalho do Comitê Brasileiro de Clubes. Desde o primeiro edital lançado, o CBC já beneficiou mais de 160 mil atletas por meio do seu Programa de Formação. Os Campeonatos Brasileiros Interclubes®?- CBI são uma vitrine disso, ao lado dos outros eixos desse programa, a saber: a contratação de equipes técnicas multidisciplinares e a aquisição de materiais e equipamentos esportivos. Assim, por meio de parcerias qualificadas como a que temos com a Confederação Brasileira de Basketball (CBB), buscamos ser referência na formação de novos campeões ao longo dos próximos ciclos olímpicos - disse o presidente do CBC.

Fonte: Assessoria CBB

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