Fórum do Basquete Feminino reúne estrelas e debate soluções


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O primeiro Fórum do Basquete Feminino realizado pela Confederação Brasileira de Basketball (CBB), nesta terça-feira (20), em Campinas (SP), reuniu um time que já escreveu a história da modalidade no Brasil. Debater a situação atual, trocar informações e ideias, olhar para frente e permitir a participação de todos foram os objetivos do presidente Guy Peixoto com o evento. O debate ocupou a maior parte do tempo e várias propostas foram anotadas para terem prosseguimento. A tônica da discussão foi o entendimento de que é preciso o envolvimento concreto de quem quer de fato ver o basquete feminino do Brasil de volta ao rumo certo.

O presidente Guy Peixoto deixou claro que os grandes nomes de nosso basquete precisam participar mais, estarem mais próximos da CBB, ajudar a reestabelecer a reputação do esporte, captar patrocínio, discutir metodologia de treinamento e unificar os conceitos entre as categorias.

Entre as sugestões estão: repetir o Fórum com frequência, criar uma cartilha com um padrão de treinamento para o basquete feminino, estender a parceria com a Liga para o basquete 3x3 feminino, fazer com que o técnico da Seleção Masculina dialogue muito com o técnico da Seleção Feminina e que juntos trabalhem para fazer clinicas por todo o Brasil e evitar a troca frequente de treinadores.

Confira alguns depoimentos sobre o evento:

"Estou muito feliz com a participação das principais jogadoras, nossas grandes atletas do passado, que honraram a camisa da Seleção, nos trazendo uma medalha olímpica e um campeonato mundial. Elas estarem presentes, entendendo o quanto é importante a participação delas junto à CBB para a reconstrução do basquete feminino, me deixou envaidecido e agora estamos formando um time realmente forte. Na CBB temos pessoas que trabalham por amor ao esporte e com essas grandes atletas se juntando ao time estamos dando um passo grande para a reconstrução do basquete feminino no Brasil".

"É irônico o que acontece com o basquete feminino: quando tem dinheiro não tem planejamento, vontade e interesse. Agora, que a gente consegue fazer um Fórum, o que nunca tinha acontecido, para construirmos juntos, resgatar a credibilidade, trazer parceiros para fazer o trabalho necessário, ter as coisas transparentes e esperança de novos tempos, estamos nesse momento complicado de herança maldita. Mas gostei muito de ouvir o presidente Guy Peixoto".

"O Fórum foi excelente, foram reunidas as atletas renomadas, técnicos e amantes do basquete feminino. Foi gratificante porque vimos o quanto as pessoas estão engajadas e querendo que o feminino cresça. Fiquei feliz com as ideias, vimos a mudança que o Guy está fazendo. A abertura para as atletas falarem foi significativa. Agora é tirar as ideias do papel e dar prosseguimento ao que foi falado aqui".

"Hoje é um dia muito feliz para o basquete feminino. Sempre buscamos integração, troca de experiências. Temos aqui reunidos nomes incríveis do feminino. Que a gente possa desse primeiro pontapé conseguir escutar, deixar a vaidade de lado e caminhar juntos em prol da nossa modalidade. Quando você traz as pessoas que foram referência você está mostrando o que o presidente quer, a transparência, o que o presidente busca dar ao feminino para que ele volte ao seu lugar".

"O que aconteceu hoje foi superimportante, a troca de informações, ideias. O debate é fundamental para uma boa gestão, é a primeira vez que está acontecendo isso, que se fala do basquete feminino, que tanto precisa dessa união. Que venham muitos para que possamos analisar a situação do feminino e como agir. É preciso investir na base e não se preocupar com resultado agora. Não é um projeto a médio prazo, é a longo prazo. Temos que buscar como a gente quer que jogue o basquete feminino. Como joga o Brasil? Tínhamos um conceito e não temos mais. É com velocidade, habilidade? Esse entendimento é fundamental nesse momento".

"Queria parabenizar o Guy e o Marcelo pela iniciativa de unir o basquete feminino, o que há tempos não acontecida. Fico lisonjeado de representar o basquete feminino, entendo que o desafio da CBB não é fácil, mas temos que andar para frente, aprender com o passado e fazer as coisas acontecerem. Isso se chama planejamento".

"Ouvimos a opinião das pessoas que fizeram história no basquete feminino, jogadoras, técnicos, dirigentes, para que se possa chegar a um consenso e possamos figurar entre os melhores do mundo. A partir dessa semana vamos nos reunir para mapear as jogadoras que temos, as que estão fora do país, acompanhar os jogos da Liga para saber as que estão em melhores condições para convocar para o Sul-Americano".

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